Agile Trends 2018

Yuka Kyushima Solano
Maps Developers Blog
4 min readMay 15, 2018

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O Agile Trends deste ano ocorreu entre os dias 26 e 29 de março em São Paulo e trouxe muitas novidades para o mundo ágil. As palestras contaram com diversas experiências de diferentes pontos de vistas para resolver os problemas que a maioria de nós enfrentamos no dia-a-dia. A conferência foi composta de dois eventos em sequência: o Agile Trends Teams direcionado a planejamento e equipes ágeis, e o Agile Trends Managements com foco em gestão ágil. Eu participei apenas do Agile Teams e fiz um compilado das palestras que achei mais interessante.

O que é produtividade nessa nova era?

(Palestrante: Thyago Rebelato)

Na trilha de planejamento, Thyago Rebelato mostrou que a melhor forma de medir produtividade é combinar métricas em 3 diferentes esferas. A primeira esfera é fazer o que realmente faz sentido para o negócio, algumas métricas interessantes para medir isso são o OKR (Objective and Key Results), NPS (Net Promoter Score) e ROI. A segunda esfera foca em fazer do jeito certo, de forma simples e criativa e com qualidade. A terceira é a entrega contínua para fazer de forma rápida e é aqui que entram as métricas de lead time e quantidade de deploy.

A arte de escrever user story: Quais os segredos?

(Palestrante: Carlos Eduardo Polegato)

User Stories são uma ótima forma de comunicação entre cliente e desenvolvimento; elas ajudam a diminuir complexidade, limitar o escopo e facilitar a priorização. Carlos Eduardo Polegato veio contar um pouco da sua experiência escrevendo User Stories e levantou que uma boa User Story precisa ter 6 principais características: ser independente, negociável, ter valor para o cliente, ser estimável, pequena e testável. Ou seja, as User Stories precisam ser simples, sem ambiguidades e ter um objetivo mensurável expressando o que precisa ser feito e não como.

Slides da palestra

Introduzindo o Kanban Maturity Model

(Palestrante: Rodrigo Yoshima)

Rodrigo Yoshima veio ao Agile Trends para introduzir aos participantes o Kanban Maturity Model. Após vários anos de experiência do Lean Kanban foi possível mapear os padrões organizacionais em diferentes níveis, e isso pode facilitar o processo de transformações nas demais empresas. O nível de maturidade 0 representa o gerenciamento individual de tarefas. O nível 1 já mostra o controle do time para organizar o trabalho criando maior transparência e colaboração. A transição do nível 1 para o nível 2 é onde aparecem a limitação do WIP e o mapeamento do workflow do trabalho no quadro, o que gera um melhor andamento do fluxo e consequentemente a satisfação dos colaboradores. No nível 3 é introduzido o Upstream e Downstream no quadro, ou seja, o trabalho é mapeado do início ao fim, gerando uma melhor previsibilidade e qualidade das entregas e consequentemente aumenta a satisfação dos clientes. A partir do nível 4 o propósito do negócio entra em maior foco, controlando os riscos e gerando alta previsibilidade, melhorando os resultados.

Slides da palestra

Fonte: https://www.fincalabs.com/en/kanban-maturity-model-kmm-en/

Como evoluir do Scrum para o Kanban com métricas

(Palestrante: Cleiton Mafra)

Na trilha de Práticas Ágeis para o Dia a Dia, Cleiton Mafra passou algumas dicas para evoluir do Scrum para o Kanban. Uma das práticas do Kanban é começar com o que se tem hoje e evoluir gradativamente. Sendo assim, inicialmente, mapeie as etapas do fluxo para deixar todo o trabalho visível. Em seguida, evolua a reunião diária em uma reunião tática com foco nos próximos movimentos que a equipe precisa fazer para atingir os seus objetivos. Então, comece a medir e gerenciar o fluxo independentemente da forma como a estimativa é feita. Tente entender a origem das variações, que geralmente vêm dos diferentes tipos de itens, má definição, bloqueios, retrabalhos entre outros. Limite o trabalho em progresso, que pode ser pelas colunas, pelo tipo de trabalho ou o fluxo como um todo. Por fim, melhore colaborativamente e evolua experimentalmente.

Slides da palestra

Potencialize as capacidades da sua organização com atividades colaborativas

(Palestrante: Mayra de Souza)

Na trilha de Agile Coaching, Mayra de Souza veio ressaltar a importância das atividades colaborativas dentro da organização. Ela mostrou que essas atividades ajudam a criar uma cultura colaborativa, geram empatia entre os funcionários e o sentimento de pertencimento. Além disso, elas também podem potencializar capacidades de comunicação, criação, decisão, pensamento crítico e autonomia das pessoas. Isso em conjunto fomenta o compartilhamento de conhecimento e incentiva o aprendizado contínuo, beneficiando a organização como um todo.

Slides da palestra

Os slides das demais palestras estão disponíveis no site do Agile Trends.

Bônus: Agile Networking Challenge

O Agile Networking Challenge foi realizado durante o evento e é uma forma bem interessante de incentivar o networking. Cada participante recebeu um folheto com 3 diferentes missões. O objetivo era cumprir as missões até o final do evento quando os folhetos preenchidos completamente seriam sorteados para ganhar prêmios.

Desafio realizado durante o Agile Trends 2018

E é isso pessoal, espero que tenham gostado do compilado. =)

Yuka e Nara no Agile Trends

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